terça-feira, 25 de março de 2008

Noite do Vinil - Black

foto: Paulo Damasceno
Texto: Cássio Peixoto

Deu hj no Caderno Dmais do Jornal O Diário


Alta Fidelidade
Tudo começou como um encontro casual, um encontro de amantes da música e, principalmente, de amantes do vinil. Em pouco tempo, ou em apenas algumas noites, descobriu-se que há mais amantes do vinl do que se imaginava, e um local para o encontro desses “loucos” por vinil era mais que necessário. O fotógrafo Welington Cordeiro começou a arrebanhar os amnates do vinil e no primeiro encontro, a primeira Noite do Vinil. “Foi uma iniciativa que nasceu sem maiores pretensões e que a cada semana tem ganhado volume”, conta ele. A Noite do Vinil acontece todas as quartas-feiras, a partir das 22h na Taberna Dom Tutti. Os encontros têm se transformado em uma verdadeira festa, com gente fantasiada, e muita música. O que mais interessante dos encontros é que os participantes se reúnem não só para dançar e ouvir músicas que dificilmente encontrariam na versão digital. “É interessante pois descobrimos coisas diferentes ouvindo o vinil, até o chiado e o intervalo entre as músicas é algo gostoso de se ouvir, sentimos falta desas coisas na música de hoje”, explica Cordeiro. Foram três encontros, todos temáticos. O primeiro foi sobre o Samba, passou pelo Rock e por último o Brega. Este último uma verdadeira festa onde todos foram devidamente caracterizados para o evento.
Vinil - O disco de vinil, ou Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil. É, na verdade, uma “bolacha” de material plástico, usualmente de cor negra, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em música. O vinil é delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam ser constantemente limpos e estar sempre livres de poeira. Devem ser guardados na posição vertical e dentro de sua capa e/ou envelope de proteção. História - O disco de vinil surgiu em 1948, tornando obsoletos os antigos discos de cera de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores pela reprodução de um número maior de músicas e pela qualidade sonora. A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção do CD aposentou o vinil. Os CDs além de mais duráveis, possuem maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos. Os discos de vinil deixaram de ser comercializados ainda na década de 90. Mas para os amantes do “bolachão” não restou apemas a saudade, mas tembém o amor pela época e pelas músicas.
Festa da música tupiniquim
Cada Noite do Vinil é um encontro diferente de estilos diferentes e com os mais variados personagens. Na noite dedicada a música brega, o casal brega Jane e Herondí, o cantor nordestino Falcão e outras figuras podiam ser encontradas na caracterização dos amantes da vinil, e também, da música brega. O organizador Wellington, que se transformou em Falcão durante a Noite Brega, espera que para a noite de hoje, dedicada à Black Music, apreciadores do ritmo apareçam por lá com suas bolachas e suas perucas black power. “Não tenho muitos discos de black music, mas comprei alguns para levar para a festa, mas espero que os amantes da black music levem discos de vinil de James Brown ou Tony Tornado para a festa”, conta. Para a festa de hoje, que começa a apartir das 22h, a idéia é de que uma discoteca ganhe forma no restaurante que abriga a festa. “Como o estilo é a Black Music, vamos transformar o lugar numa grande discoteca, assim como foi na noite brega onde muita gente dançou ao som de Amado Batista e Gilliard”, completa.
Quem passar hoje pela Noite do Vinil, vai poder ouvir todas essas raridades: Disco Music - Volume 2 - Coletânea - 1977; New York City Discoteque - Volume 2 - Coletânea (duplo) - 1977; Donna Summer - A Love Trilogy - 1977; The Platters - Greatest Hits - 1981; Rosa Maria - 1989; Shirley Bassey - This is my life - 1968; Shirley Bassey - Something else; Michael Jackson - Thriller - 1982; Janet Jackson - Escapede - 1990; Jermaine Jackson - 1984; Jermaine Jackson & The Originals - A Motown special disco - single - 1977; Tracy Chapman - Cross Roads - 1989; Tracy Chapman - 1988; Billy Paul - 360 Degrees of Billy Paul - 1973; Billy Paul - Special - 1977

sexta-feira, 21 de março de 2008

Cultura do Vinil




Uma iniciativa que nasceu sem maiores pretensões e que a cada semana tem ganhado volume é a Noite do Vinil. Realizada toda quarta-feira a partir das 22h na Taberna Dom Tutti, na antiga Rua das pameiras, esses encontros têm reunido muita gente bacana em torno da nostalgia do som incomparável do "bolachão". Foram três encontros, sempre temáticos, iniciou com o Samba, passou pelo Rock e por último o Brega. A cada noitada mais apreciadores se juntam, convites são feitos, como no caso da Banda Avyadores do Brazil que fará um show dia 10 de abril no estranho e solicitou a inclusão da Noite do Vinil - Rock na programação. Na próxima semana, o estilo escolhido foi a Black Music, se você por acaso possui algum disco de vinil de James Brown ou Tony Tornado - ou outro representante da Black - se faça presente nessa festa. Perucas Black Power também são benvindas.

Casa da Fotografia



Fiquei feliz em ver a Casa da Fotografia citada na entrevista feita por Roberto Moraes em seu blog com o fotógrafo e pesquisador Leonardo Vasconcelos. Para quem não sabe, uns fotógrafos inquietos, amadores e profissionais, tem se reunido para dar melhores condições de atuação da entidade, criada para promover a arte fotográfica em nossa região. Criamos um blog como mais uma ferramenta a esse favor: casadafotografiadecampos.blogspot.com - visite, dê sua sugestão, ou apenas observe o andamento do projeto.

Patrimônio Histórico

Museu Casa Quissamã

Como campista é doloroso ver a cidade tombar literalmente sem uma política de valorização de suas riquezas históricas. Bens como o Solar dos Ayrises, da Baronesa, o Museu de Campos, o Asilo do Carmo, a Lira de Apolo, como tantos outros, desmoronando sob o olhar desleixado do Poder Público.
É de dar inveja como municípios vizinhos tratam seus patrimônios. Quissamã é o grande exemplo, através de um projeto sério e consistente, o Poder Público já restaurou importantes edificações, como a Casa Mato de Pipa (a mais antiga casa em alvenaria do Estado do Rio de Janeiro, ainda de pé), o Museu Casa Quissamã, o Centro Cultural Sobradinho, As senzalas de Machadinha e atualmente empenhado no restauro do Solar da Mandiquera. Pra se ter uma idéia da distinção de tratamento, o Museu de Quissamã foi instalado na residência rural do Visconde de Araruama, já o Museu de Campos (?) foi a residência urbana do Visconde.
São João da Barra, agora dá exemplo com a iniciativa de restaurar o Grupo Velho, casarão importante do município. Tão nobre que é o processo de restauração de um Bem Histórico, é a possibilidade de criação de um ambiente cultural no local. No ritmo que as coisas andam, em Campos não ficará nada pra contar a história.

Parque Alzira Vargas



Em plena carência de espaços culturais no município, uma bela casa numa área privilegiada está servindo de moradia para mendigos, trata-se da casa localizada no Parque Alzira Vargas. O local que já abrigou a Guarda Municipal está num processo perigoso de abandono. Um desperdício de oportunidade, pois com toda a extensão, abrangendo o parque, que também está abandonado. Ali poderia ser feito uma infinidade de projetos, culturais e esportivos, mas por enquanto só abriga o descaso.

SESC

Peça A louca, produção local, encenada no SESC

Outro belo exemplo de espaço para a cultura é o SESC de Campos. A intensa programação cultural do SESC preenche a lacuna deixada pelo Poder Público. Mensalmente a população tem acesso à música, ao teatro e às artes em geral, sempre com iniciativas de qualidade. Outra iniciativa elogiosa do SESC é dar espaço para os artistas locais, inserindo a produção local em seus projetos.

Letras e Cultura



Sua história - Em 1939, um grupo de intelectuais campista se reuniu e fundou a Academia Campista de Letras. Dentre os acadêmicos que por lá passaram podemos destacar: Godofredo Nascente Tinoco, Alberto José Sampaio, Gerônimo Ribeiro e Rogério Gomes de Souza. Está, desde 1955, instalada no prédio onde funcionou o Instituto Clarépede.

A Academia Campista de Letras é um exemplo positivo na cultura campista, as portas da academia são constantemente abertas à comunidade em acontecimentos diversos, como palestras de grandes nomes da cultura e da educação nacional. Bem como é intenção da instituição crescer ainda mais e ter condições para abrigar outras possibilidades de compartilhar cultura, como através de uma sala de projeção, para que se possa programar mostras de cinema de arte. Vamos ficar na torcida!

Museu de Cultura Afro


Casarão que inspirou a história da Escrava Isaura, o Solar dos Ayrises permanece inutilizado, depois de uma necessária obra de contenção de estragos, com troca do telhado e vedação de portas e janelas. É um belíssimo exemplar da arquitetura barroca campista, possui toda sua estrutura em peroba e pau-brasil. Recentemente um grupo iniciou um projeto de transforma-lo em Museu de Cultura Afro, mas como quase tudo em Campos, o projeto ruiu como o velho casarão.

Solar da Baronesa



Inacreditável é a recente história do Solar da Baronesa, o mais belo monumento da arquitetura barroca campista. O casarão, que pertenceu ao Barão da Lagoa Dourada e sua esposa, passou de mão em mão como se fosse um carma. A Academia Brasileira de Letras recebeu e não quis mais, doou à UENF que também não quis e se encontra abandonado como um cachorro leproso. Recentemente a FAFIC se interessou em agrega-lo como um campus do Centro Universidade, mas o interesse esbarrou na burocracia, ou a “burrocracia” que inviabiliza qualquer projeto de visão positiva.

Cavalhada



Tradicional luta entre Mouros e Cristãos, a cavalhada de Santo Amaro se mantém graças ao exaustivo trabalho dos festeiros. Essa festa bem que poderia ser um marco cultural do município. É hora de se perceber que além da necessidade de se preservar nossa cultura, essas iniciativas garantem a imagem positiva, a chamada mídia gratuita.

Chafariz Belga



Chafariz Belga - Os chafarizes remontam a antiguidade e no século XVI foram a solução urbanística para os grandes espaços livres, como elementos decorativos. Foi doado, pela firma inglesa responsável pelos serviços de água e esgoto, ao Dr. Manoel Rodrigues Peixoto, primeiro prefeito de Campos, para que ele o instalasse em sua chácara na Rua do Ouvidor, mas ele acabou sendo instalado em praça pública. O chafariz de louça belga, com predominância de tons azuis e caramelo, é composto por três peças, o famoso "Bolo de Noiva". Foi várias vezes reformado, tendo sido restaurado em 1991, quando recebeu de volta os leões e as taças que o adornam, que haviam sido destruídos.

Mesmo com toda polêmica em torno da obra que transformou a arborizada praça São Salvador num mar de pedra, sem contar no valor gasto para isso, ficou em seu miolo, o Chafariz Belga que até hoje não recebeu um tratamento digno.

Casa do Povo

foto: Diomarcelo Pessanha

Fórum Nilo Peçanha - Construído para a comemoração do centenário da Cidade, ocorrido em 1935, o Fórum destaca-se na paisagem pelo seu monumentalismo. Em estilo neoclássico, guarda em suas linhas o estilo do Parthenon Grego e dos templos romanos da ordem coríntia. O tímpano do frontão principal contém uma alegoria a lei e a justiça que exigiriam, para maior harmonia, maior número de figuras e melhor aproveitamento de espaço disponível como um todo. O edifício é impecável em sobriedade e equilíbrio e foi tombado pelo Estado em 1988.
O antigo Fórum Municipal ao perder sua função de Poder Judiciário, bem que poderia se transformar num imponente espaço cultural, mas infelizmente a classe política abocanhou o prédio, que se tornou Câmara Municipal. Como seria salutar que essa “Casa do Povo” respirasse Cultura...

Projeto Revivarte



Uma carioca desembarcou em Campos tempos atrás com um sonho, transformar o Hotel Amazonas num Espaço Cultural. Através do Projeto Revivarte, a atriz e cantora Daniela Passos, uma das herdeiras do casarão, tentou, tentou e desistiu. Sua voz se perdeu na falta de política cultural do município.

Jongo



Foi criado recentemente o Movimento Jongueiro da Planície, com representações de várias entidades, como o Movimento Campista de Pesquisa e Culturas Negras, Projeto Fala Couro, Núcleo de Arte e Cultura, Grupo Raízes da Liberdade e Movimento Jongueiro da Barrinha.
O encontro aconteceu na última quarta-feira, dia 19 de março, e serviu para traçar uma proposta de regimentação do movimento jongueiro local para torná-lo mais representativo e organizado.
O município de Campos está integrado desde 2006 à Rede Jongueira, e só conseguiu essa abertura graças a iniciativas pessoais, nesse caso, do casal Rafael Sanchez e Lucia Talabi. Essa cultura de raiz não recebe nenhum incentivo por parte do Poder Público local, os grupos estão morrendo, e nada é feito. Com o nascimento desse movimento, abre-se uma janela de esperança para que o som dos tambores não se cale de vez.
Mais uma vez cito o exemplo positivo do município de Quissamã, que resgatou não apenas o Jongo, mas o Fado e a culinária dos escravos.

Mercado Municipal



Em várias cidades brasileiras, os mercados municipais são uma atração turística e cultural. Já em nossa cidade, o mercado está padecendo, rodeado pela desorganização, vide o camelódromo e o trânsito infernal que o cerca. Sua torre do relógio é um retrato fiel do abandono, seus ponteiros estão paralisados a espera de uma mão que lhe dê corda.

O Tigre da Abolição


Uma cena importante da nossa história, retratada através de estátuas, que registra a participação de Campos no processo de abolição da escravatura no Brasil, sobretudo com a figura do abolicionista campista José do Patrocínio, o tigre da Abolição, recentemente homenageado com uma exposição no Museu Afro de São Paulo, e tão pouco lembrado por seus conterrâneos.

Poste Histórico



Marco do pioneirismo elétrico do município, o poste localizado em frente à Delegacia da Receita Federal de Campos, é remanescente daquela época e, até hoje, é um sopro de informação da relevante história elétrica, sendo Campos a primeira cidade da América Latina e a terceira do mundo a receber a luz elétrica, isso em 26/06/1883. Que essa luz não se apague!

Torre do Farol



A imponente Torre do Farol de São Thomé, tem já no seu projeto um diferencial que a qualificaria como Bem Cultural e Histórico. Seu projeto é do mesmo engenheiro que projetou a Torre Eiffel em Paris. Mas o que se vê na praia campista é o incômodo som dos trios elétricos milionários pela orla no período do verão. Para a torre, resta olhar para o horizonte em busca de consolo...

Museu do Açucar e do álcool

Antiga fotografia da Usina do Queimado

Independente das discussões em torno da responsabilidade dos usineiros para o não desenvolvimento do município, o setor sucroalcooleiro possui uma rica história que não é acessível para a maior parte da população. Tão fácil seria transformar uma das ainda restantes estruturas de usinas, como a do Queimado, Outeiro, São João, Santo Antônio... e criar um Museu do Açúcar e do Álcool. É um absurdo que Campos tenha perdido muito de seu acervo para Pernambuco. Hoje, se um campista quiser ver alguns equipamentos, como locomotivas, tem que visitar o Museu pernambucano.

Carnaval





Quando é que teremos uma seriedade no trato do Carnaval campista. Para uma manifestação popular importante como é a festa carnavalesca, deveria ser encarada de maneira mais compromissada por parte de todos os envolvidos. Desde o poder público que sustenta a bagunça generalizada, aos carnavalescos que deixam a desejar quando entram na avenida. Chega de enredos “comprados” por políticos. O povo não merece isso.
Bem que eu gostaria que surgisse um movimento em prol do saudoso carnaval de rua. Nesse ano tivemos um bom exemplo disso com o Bloco Carmem Miranda. Muita diversão e nenhuma interferência externa, só alegria!

Rede Blog

Coloco aqui minha contribuição para fomentar uma discussão a respeito da Cultura e do Patrimônio Histórico. Que essa iniciativa da Rede Blogueira traga benefícios para a região, especialmente para Campos, tão maltratada, humilhada e explorada.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Noite do Vinil - Brega

Sucesso total o último encontro do Vinil dedicado ao Brega. As letras das músicas contagiaram os participantes, sem dúvida foi o encontro mais animado. Na próxima quarta-feira, 26 de março, será a vez da Black Music.

Noite do Vinil - Brega
















Noite do Vinil - Brega
















Noite do Vinil - Brega
















Noite do Vinil - Brega
















Noite do Vinil - Brega


Sucesso total o último encontro do Vinil dedicado ao Brega. As letras das músicas contagiaram os participantes, sem dúvida foi o encontro mais animado. Na próxima quarta-feira, 26 de março, será a vez da Black Music.

terça-feira, 18 de março de 2008

Brega em Vinil




Acontecerá amanhã, quarta-feira dia 19, a terceira edição da Noite do Vinil. Depois de estrear com o samba, passar pelo rock, chegou a vez do brega. Amado Batista, Odair José, Jane e Herondir fazem parte do repertório que vai garantir, no mínimo muita diversão aos presentes ao encontro. Vale lembrar que o evento acontece na Taberna Dom Tutti, na antiga rua das Palmeiras a partir das 22h.

terça-feira, 11 de março de 2008

Telhado de Vidro

O inesperado aconteceu. A Justiça resolver abrir os olhos para o que todo mundo já enxergava. O telhado de Vidro foi quebrado, pessoas foram presas. Mas, o que virá adiante? Habeas Corpus, mandados de segurança, pizza congelada... É o que veremos nos próximos capítulos.

sábado, 8 de março de 2008

Show do campista Delcio Carvalho

Um dos maiores talentos da MPB, o campista Delcio Carvalho, lança neste sábado, dia 8, às 21h, no Teatro Municipal Trianon, sua trilogia. Depois da apresentação de Alex Ribeiro na homenagem aos eu pai, o campista Roberto Ribeiro, na semana passada também no Trianon, é a vez do Delcio em pessoa, pisar a terra onde ele nasceu. Uma excelente iniciativa da Fundação Trianon.

terça-feira, 4 de março de 2008

Noite do Vinil


Noite do Vinil


Nesta quarta-feira, dia 5 de março, a partir das 22h, vai acontecer a primeira "Noite do Vinil", dedicada ao Samba. O encontro será na Taberna Dom Tutti, na rua Antônio Alves Cordeiro, nº 13, antiga Rua das palmeiras, (próximo ao Pq. Alzira Vargas).
Na oportunidade os amantes do saudoso "bolachão" poderão levar seus próprios discos para compartilhar com os presentes. As próximas edições irão contemplar outros ritmos musicais, como a MPB, a Discoteca, Rock dos anos 80, como também o brega.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ensaio Fotográfico em Quissamã

Foto: Genilson Pessanha

Quissamã é tema de ensaio fotográfico e documentário

Um grupo de 20 fotógrafos profissionais e estudantes do Curso de Comunicação Social (habilitação Jornalismo) da Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic) estiveram em Quissamã, no último sábado (1°/03), para conhecer e registrar suas belezas locais.

O objetivo foi realizar um ensaio fotográfico sob a perspectiva de um olhar diferenciado da cidade, através de visitas na Fazenda Mandiquera, no entorno da Praça Brigadeiro José Caetano (Praça da Igreja Matriz) e, por fim, no Complexo Histórico-Cultural da Fazenda Machadinha.

A iniciativa partiu de um grupo de profissionais integrantes de uma associação de fotógrafos representada na visita por Wellington Cordeiro (Monitor Campista), Diomarcelo Pessanha (Cefet Campos), além de Hugo Prates, César Ferreira e Ricardo Avelino, sendo os três últimos da Prefeitura de Campos. “A casa de fotografia de Campos” existente há quatro anos com o intuito de promover a arte fotográfica através de ensaios e exposições.

Outra vertente da visita deste grupo foi o registro de imagens para um documentário coordenado pelo professor Orávio de Campos, que faz parte do Núcleo de Pesquisa em Comunicação Social da Uniflu-Fafic, criado desde 2001, por iniciativa do professor José Marques de Mello, titular da Cátedra da Unesco, que referencia importantes ligações com a rede brasileira de Folkcomunicação.

No documentário, imagens dos pontos histórico-culturais de Machadinha, comunidade afro-descendente de Quissamã, além de uma entrevista com a moradora tradicional local: dona Guilhermina (66), conhecida popularmente como Cheiro, adepta da religião da umbanda. O documentário ainda terá as imagens da reinauguração do seu terreiro, realizado no mesmo dia do ensaio fotográfico.

Fonte: http://www.quissama.rj.gov.br