segunda-feira, 21 de abril de 2008

Votar pra que?

No Brasil, o direito ao voto é o resultado de muitas lutas e conquistas. Até 1934, mulheres, negros, pobres e analfabetos eram proibidos de escolher os candidatos que governariam o País. Hoje em dia, o voto é um direito e uma obrigação para todas as pessoas entre 18 e 70 anos de idade. Em 1988, os jovens entre 16 e 18 anos conquistaram o direito de decidir se querem ou não votar (o voto facultativo).

O que nos garante que o voto do povo é um instrumento eficaz de escolha de um representante seja no legislativo ou no judiciário? A compra de votos faz com que o processo eleitoral seja utilizado de maneira a levar ao poder aqueles que têm maiores comprometimentos com o lado negro da política, a política ligada ao desvio de dinheiro público e ao enriquecimento ilícito. E nesse caso a culpa é tanto do político, quanto do eleitor que se vende por qualquer R$ 50,00. Isso quando a moeda de troca é apenas uma promessa...

política para quem precisa...

Adaptação na letra da música Polícia de autoria de Tony Belotto do Grupo Titãs

Dizem que ela existe pra ajudar
Dizem que ela existe pra proteger
Eu sei que ela pode te parar
Eu sei que ela pode te foder

política para quem precisa
política para quem precisa de política
política para quem precisa
Política para quem precisa de política

Dizem pra você obecer
Dizem pra você coperar
Dizem pra você tomar no cu
Dizem pra você filha da puta

Política para quem precisa
Política para quem precisa de política
Política para quem precisa
Política para quem precisa de política

Política para quem precisa
Política para quem precisa de política
Política para quem precisa
Política para quem precisa de política

político profissional

No levantamento feito pelo blog de Roberto Moraes, no que diz respeito às profissões dos nossos digníssimos vereadores, pelo menos dois me chamaram a atenção. O tal de Kelinho, do PRONA que é simplesmente político e Ailton Tavares, que parece ter mandato vitalício, que está na lista como “outros”, o que seria isso?
Parece a princípio que os dois na verdade não são outra coisa, não aprenderam a fazer outra coisa a não ser “representar o povo”. O que seria desses nobres políticos, sem a política? Desempregados como tantos outros? Não quero dizer que precisa ter diploma pra exercer um mandato, mas esse fato de não ter uma profissão me chamou a atenção.
1 - Ederval Venâncio (PDT) - Funcionário Público Municipal;
2 - Alciones d Rio Preto (PSL) - Produtor Agropecuário;
3 - Alexandre Mocaiber (PDT) - Médico;*
4 - Dr. Dante (PDT) - Médico;
5 - Nildo Cardoso (PSDB) - Comerciante;
6 - Nelson Nahim (PMDB) - Advogado;
7 - Kelinho (PRONA) - Político;
8 - Marcos Bacelar (PT do B) - Técnico de Eletricidade;
9 - Jorginho Péno Chão (PT do B) - Comerciante;
10- Abdu Neme (PMDB) - Médico;
11- Aílton Tavares (PRONA) - Outros;
12- Marcos Alexandre (PMN) - Técnico em Contabilidade;
13- Édson Batista (PMDB) - Médico;
14- Otávio Cabral (PSDB) - Médico;
15- Sadi (PMN) - Comerciante;
16- Da. Penha - Serv. Público Municipal;
17- Álvaro Faria - Comerciante."

sábado, 19 de abril de 2008

Convocação do Urgente:

Chega de Palhaçada!



Blogueiros, artistas, jornalistas, estudantes, professores e vários outros cidadãos indignados, de qualquer categoria profissional, vão realizar no próximo sábado, 26, às 10h, uma manifestação popular no Calçadão de Campos, com concentração no Largo da Imprensa, para mostrar que nem todo campista está inerte diante do descalabro político que se abateu sobre a cidade.

É uma chance de mostrar que ainda existe cidadania em Campos. Uma oportunidade de gritar um “Chega de Palhaçada!”, e convidar os campistas de bem a pressionarem por algo de novo na política.

A iniciativa não tem qualquer relação com partidos ou entidades, e pretende apenas ser um gesto espontâneo de indignação.

A sugestão é a de que cada um se vista de preto e utilize nariz e peruca de palhaço. Mas cada um pode e deve participar do jeito que quiser. E levar câmeras digitais para fazer a cobertura alternativa e publicar nos blogs, fotologs e portais de vídeo. Apitos também são bem-vindos.

Espalhe esta convocação por todos os meios que estiver ao seu alcance e participe. Vamos mostrar que não estamos condenados a manter este cenário sombrio que se formou na cidade.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Noite alternativa sofre atentado

Os espaços alternativos da noite de Campos estão passando por um momento de turbulência. Semana passada, na madrugada da quinta-feira, o BarBearia foi invadido por homens armados que fizeram um inexpressivo saque entre os freqüentadores do local. Pouca coisa se levou, mas o susto da ação trouxe preocupação aos boêmios da madrugada.

E, como numa seqüência macabra, uma semana após a primeira ação, um assassinato choca a malucagem que freqüenta o Bar do Estranho. Justo no dia que seria apresentado um evento bacana que iria reunir rock, vinil, poesia e literatura.

Parece conspiração contra a alternativa de se fazer algo diferente da saturada ida aos points da Pelinca, onde se enfrenta filas de carros que andam, ou melhor, engatinham a 10km por hora, num lento desfile que irrita quem não se enquadra com esse ritmo. A parte musical é outra situação discutível. Cantores com suas musiquinhas manjadas assolam a maioria dos bares, e o que é pior, com o som tão alto, que mais parece um show em local fechado. Quem tentar conversar, ou tenta gritar para competir com a música, ou aprende a linguagem de sinais.

E o Bar do Afrânio? O que será que está pra acontecer nesse talvez último refúgio, juntamente com o Terapias? Aguardem as cenas do próximo capítulo.