Os espaços alternativos da noite de Campos estão passando por um momento de turbulência. Semana passada, na madrugada da quinta-feira, o BarBearia foi invadido por homens armados que fizeram um inexpressivo saque entre os freqüentadores do local. Pouca coisa se levou, mas o susto da ação trouxe preocupação aos boêmios da madrugada.
E, como numa seqüência macabra, uma semana após a primeira ação, um assassinato choca a malucagem que freqüenta o Bar do Estranho. Justo no dia que seria apresentado um evento bacana que iria reunir rock, vinil, poesia e literatura.
Parece conspiração contra a alternativa de se fazer algo diferente da saturada ida aos points da Pelinca, onde se enfrenta filas de carros que andam, ou melhor, engatinham a 10km por hora, num lento desfile que irrita quem não se enquadra com esse ritmo. A parte musical é outra situação discutível. Cantores com suas musiquinhas manjadas assolam a maioria dos bares, e o que é pior, com o som tão alto, que mais parece um show em local fechado. Quem tentar conversar, ou tenta gritar para competir com a música, ou aprende a linguagem de sinais.
E o Bar do Afrânio? O que será que está pra acontecer nesse talvez último refúgio, juntamente com o Terapias? Aguardem as cenas do próximo capítulo.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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