sexta-feira, 21 de março de 2008

Patrimônio Histórico

Museu Casa Quissamã

Como campista é doloroso ver a cidade tombar literalmente sem uma política de valorização de suas riquezas históricas. Bens como o Solar dos Ayrises, da Baronesa, o Museu de Campos, o Asilo do Carmo, a Lira de Apolo, como tantos outros, desmoronando sob o olhar desleixado do Poder Público.
É de dar inveja como municípios vizinhos tratam seus patrimônios. Quissamã é o grande exemplo, através de um projeto sério e consistente, o Poder Público já restaurou importantes edificações, como a Casa Mato de Pipa (a mais antiga casa em alvenaria do Estado do Rio de Janeiro, ainda de pé), o Museu Casa Quissamã, o Centro Cultural Sobradinho, As senzalas de Machadinha e atualmente empenhado no restauro do Solar da Mandiquera. Pra se ter uma idéia da distinção de tratamento, o Museu de Quissamã foi instalado na residência rural do Visconde de Araruama, já o Museu de Campos (?) foi a residência urbana do Visconde.
São João da Barra, agora dá exemplo com a iniciativa de restaurar o Grupo Velho, casarão importante do município. Tão nobre que é o processo de restauração de um Bem Histórico, é a possibilidade de criação de um ambiente cultural no local. No ritmo que as coisas andam, em Campos não ficará nada pra contar a história.

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